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Lei da Reciprocidade: ação unânime com governo e Congresso de pé — e tentativa de fuga de narrativa por parte da oposição

O consenso que virou política útil

A Lei da Reciprocidade Comercial foi aprovada em regime de urgência pelo Senado e Câmara, por ampla maioria. Relatos oficiais indicam votação simbólica em plenário, com apoio do governo Lula, oposição e centrão — todos concordaram que o país precisava de um instrumento legal para reagir a medidas unilaterais de outros países.

Antes mesmo de ser usada, já era tratada como uma “carta na manga”. Isso porque a proposta foi ajustada para manter o multilateralismo, mas garantir meios de defesa contra barreiras arbitrárias impostas sobre o comércio brasileiro .

A retaliação foi aplicada — e o Brasil reagiu

Quando os EUA anunciaram uma tarifa de até 50% sobre todas as exportações brasileiras a partir de agosto, o risco deixou de ser hipotético. O governo, com base na nova lei, agilizou a criação de um comitê técnico para analisar as primeiras contramedidas e manter negociações diplomáticas em aberto.

Enquanto buscava diálogo, o presidente Lula deixou claro: se os EUA aplicarem a tarifa, o Brasil responderá na mesma moeda. A provisão está na lei aprovadas em abril e sancionada em abril, sem vetos por parte do Executivo.

A tática da oposição (que tentou mudar de lado)

Logo depois, houve quem dissesse publicamente que o Executivo teria “provocado” a crise.
Na narrativa repetida em redes sociais e voz parlamentar:

“O governo iniciou um choque diplomático com os EUA.”
“É retaliação ideológica que pode prejudicar o Brasil.”

Mas vale lembrar: essa lei foi aprovada por escolha coletiva, com a unidade de diversas bancadas . Criticar seu uso hoje, sem questionar sua origem, soa incoerente.

Aliás, fontes diplomáticas e políticas também comentam que Eduardo Bolsonaro participou de negociações com aliados de Trump, antes de a tarifa ser anunciada — o que provocou análises de chantagem política disfarçada de tarifação comercial .

O governo atuou com estratégia e firmeza

Ao mesmo tempo que preparava o plano de ação técnica, o Executivo manteve contato direto com setores produtivos e com as indústrias mais afetadas. Laboratórios, agroindústria, tecnologia e siderurgia estiveram à mesa com CAMEX e Itamaraty .

A mensagem foi clara: a lei é instrumento de defesa, não de confronto gratuito. E a contramedida — se vier — será proporcional, embasada em dados e atualizada conforme necessário

O Congresso recuada… ou apenas realinhado?

Apesar da tentativa de alguns parlamentares de atribuir custo político ao governo, a maioria continua apoiando a medida, inclusive pela visão de defesa da soberania e proteção da balança comercial.
Relatos oficiais dizem que a lei dificilmente será revertida — afinal, passou com apoio de 70 parlamentares no Senado e votação simbólica na Câmara, com respaldo oficial de lideranças.

As críticas agora são mais retóricas do que factuais — e buscam contornar o desgaste sem reparar na origem do conflito.

O sentimento geral: efetividade, não retórica vazia

Segundo imprensa nacional e internacional, há apoio à estratégia brasileira, especialmente porque:

  • A contramedida é necessária diante da ruptura unilateral da abertura comercial pelos EUA;

  • O governo sinalizou que vai atuar com prudência, diplomacia e proporcionalidade;

  • O Congresso deu prioridade política e uniu partidos em torno da norma — justamente para que ela existisse quando fosse preciso usar .

Conclusão

A Lei da Reciprocidade Comercial não foi imagem de marca isolada do Executivo — foi fruto de articulação multipartidária.
Quando a crise chegou, o Brasil avançou com resposta base legal.
E o sentimento público é claro: não há grande desgaste político nisso.

O valor da lei está na sua existência — e agora, na sua execução, com critério, equilíbrio e firmeza. Se quiser, posso seguir com um post sobre o decreto e como cada setor pode ser atingido — ou aprofundar a questão das patentes e tecnologia.

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